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  • SBM abre inscrições para a XI Bienal de Matemática 2024

    UFSCar será sede da 11ª edição de um dos eventos mais importantes da área de Matemática. Período de inscrições vai até julho do ano que vem As inscrições para a 11ª edição da Bienal de Matemática começaram nesta sexta-feira (1) e vão até dia 15 de julho de 2024. O evento, promovido pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), é considerado um dos mais tradicionais da área no país e abrange alunos e professores envolvidos com a matemática em todos os níveis, desde a educação básica até a pós-graduação. A cidade de São Carlos/SP será palco da Bienal, que ocorrerá no câmpus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), de 29 de julho a 2 de agosto de 2024. Serão abordados a promoção da interação da Matemática com outras áreas do conhecimento, o estímulo à formação de recursos humanos e a divulgação de novas tecnologias no ensino da disciplina em uma programação recheada de atividades, com minicursos, palestras, exposições e oficinas. Para fazer sua inscrição, acesse sbm.org.br/xi-bienal. A programação completa da Bienal será divulgada em breve pela SBM. Veja os valores de inscrição online: CATEGORIA1º lote – até 29/02/20242º lote – até 29/04/20243º lote – até 15/07/2024Alunos da Educação BásicaR$ 35,00R$ 45,00R$ 55,00Alunos da Educação Básica – Sócios da SBMGRATUITOGRATUITOGRATUITOAlunos de GraduaçãoR$ 45,00 R$ 55,00 R$ 65,00 Alunos de Graduação – Sócios da SBMR$ 33,75R$ 41,25R$ 48,75Alunos de Pós-GraduaçãoR$ 100,00R$ 110,00R$ 130,00Alunos de Pós-Graduação – Sócios da SBMR$ 75,00R$ 82,50R$ 97,50Professores da Educação BásicaR$ 100,00R$ 110,00R$ 130,00Professores da Educação Básica – Sócios da SBMR$ 75,00R$ 82,50R$ 97,50Professores do Ensino SuperiorR$ 110,00R$ 135,00R$ 155,00Professores do Ensino Superior – Sócios da SBMR$ 82,50R$ 101,25R$ 116,25 Confira os valores das inscrições no local: CATEGORIAVALORAlunos da Educação BásicaR$ 60,00Alunos da Educação Básica – Sócios da SBMGRATUITOAlunos de GraduaçãoR$ 75,00Alunos de Graduação – Sócios da SBMR$ 56,25Alunos de Pós-GraduaçãoR$ 145,00Alunos de Pós-Graduação – Sócios da SBMR$ 108,75Professores da Educação BásicaR$ 145,00Professores da Educação Básica – Sócios da SBMR$ 108,75Professores do Ensino SuperiorR$ 170,00Professores do Ensino Superior – Sócios da SBMR$ 127,50 Tem alguma dúvida sobre a Bienal? Envie-nos um email para: xibienal@sbm.org.br. Estamos à sua disposição!

  • Chamada à organização de Colóquios de Matemática das Regiões Sul, Norte e Nordeste

    A Sociedade Brasileira de Matemática convida todas as instituições interessadas a apresentarem propostas para a organização de Colóquios de Matemática nas Regiões Sul, Norte e Nordeste.

  • Faça a diferença para a SBM e para a comunidade matemática no Brasil e no exterior

    Qualquer pessoa pode doar e ajudar a financiar ações que visam o fortalecimento da SBM e da comunidade matemática no Brasil e no exterior A Sociedade Brasileira de Matemática agora conta com um mecanismo para os apoiadores ajudarem nas atividades e na sobrevivência da organização. Você pode doar qualquer valor através do site https://sbm.org.br/doacoes/ e dar suporte à SBM em seus diversos projetos. Fundada em 1969, a SBM é uma associação civil, de direito privado e sem fins lucrativos que tem como principais objetivos congregar os matemáticos e professores do Brasil, estimular e divulgar pesquisas de alto nível e contribuir para a melhoria do ensino matemático em todos os níveis. Doando, o público contribui para manter o Brasil no grupo 5 da União Matemática Internacional (IMU), instituição que organiza o maior congresso de matemática do mundo (ICM), realiza atividades globais no Dia Internacional da Matemática e é responsável pela medalha Fields, considerada o Prêmio Nobel da área da matemática. Estar no grupo 5 do IMU significa ter mais votos na Assembléia Geral da entidade, garante voz nas decisões mundiais em relação à área da matemática e confere maior reconhecimento e prestígio aos nossos pesquisadores na comunidade científica internacional. Além disso, o Brasil é agraciado com mais bolsas no ICM. Para o evento de 2022, o país foi contemplado com mais de 100 bolsas, dentre as 1000 disponíveis para o mundo inteiro. Fortalecer a SBM também é permitir que ela promova mais ações eficientes em nível nacional para melhorar a formação em matemática no ensino básico. Essa é uma das principais missões da entidade. O financiamento também fomenta a Sociedade a participar como membro constituinte da União Matemática da América Latina e Caribe (UMALCA) e continuar apoiando o Torneio Meninas na Matemática, uma competição dirigida às alunas do Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Conheça e acompanhe as ações da SBM através do portal: https://sbm.org.br e do Instagram: @sbmatematica. Faça sua doação e fortaleça a comunidade matemática no Brasil e no mundo! Clique aqui para realizar sua doação!

Notícias

  • SBM lança prêmio para melhor artigo publicado no Boletim da instituição

    Trabalho vencedor receberá US$ 1 mil O Boletim da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) é a revista científica brasileira mais importante em Ciências Matemáticas na atualidade. A publicação é produzida em inglês, indexada pelo ISI e distribuída pela editora Springer. Com o intuito de distinguir o melhor artigo original de pesquisa na área que consta na publicação, a Diretoria da SBM lançou oficialmente o Prêmio Boletim da SBM.  A avaliação do grande vencedor será baseada em critérios como originalidade, relevância, profundidade e potencial de impacto no desenvolvimento de sua respectiva área de pesquisa. Poderão ser indicados ao Prêmio artigos publicados no Boletim da entidade em 2023 e 2024.  O Prêmio Boletim SBM será concedido a cada dois anos, por ocasião da Bienal de Matemática. A premiação consistirá em um diploma e remuneração monetária de US$1.000,00 (aproximadamente R$5.000,00 na cotação atual).  Critérios da premiação Caso o vencedor do prêmio trabalhe ou seja estudante regularmente matriculado em uma instituição no Brasil, o(a) autor(a) será convidado(a) para apresentar uma palestra plenária na Bienal. No caso de dois ou mais co-autores, que trabalhem ou estudem no território nacional, o convite para a palestra será apenas para o(a) mais jovem. Se o trabalho contemplado abarcar dois ou mais coautores(as), o valor do Prêmio será dividido igualmente. As indicações poderão ser realizadas por pesquisadores(as) e/ou docente(s) de instituição de ensino e pesquisa no Brasil ou no exterior.  A Comissão Julgadora já está formada para a primeira edição do Prêmio Boletim da SBM. O presidente do grupo majoritário será Daniel Pellegrino, Professor da UFPB, atual Vice-Presidente da entidade e editor-chefe do Boletim.   Compõem a comissão os também Professores: Carolina Araujo (IMPA), Lorenzo J. Díaz (PUC-Rio), Maria Aparecida Soares Ruas (USP), Eduardo Teixeira (University of Central Florida, Estados Unidos), Keti Tenenblat (UnB), Maria Eulalia Vares (UFRJ) e José Felipe Voloch (Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia). Quando será o prêmio? O(A) grande vencedor(a) do Prêmio será divulgado(a) durante a 11ª Bienal de Matemática da SBM, que ocorre entre 29 de julho e 2 de agosto de 2024, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O local também sediará a premiação, concedida por Jaqueline Mesquita, Presidente da SBM, em conjunto com Daniel Pellegrino, Editor-Chefe do Boletim.  “O Prêmio Boletim da SBM é mais uma iniciativa que reforça o nosso papel de estimular e difundir a Matemática em forma de artigos célebres para pesquisa. Além disso, tal premiação só engrandece a revista Boletim da SBM, que atualmente é uma revista da Springer e tem elevada aceitação e importante reconhecimento na comunidade matemática internacional”, declara Jaqueline. Sobre o Bulletin of the Brazilian Mathematical Society A periodicidade da publicação é de quatro números por ano, com cerca de 180 páginas em cada edição. A fim de facilitar sua circulação em todo o mundo, os manuscritos devem ser submetidos em inglês. O Bulletin é publicado pela Sociedade Brasileira de Matemática e distribuído pela Springer, e conta com um Comitê Editorial de alto nível que inclui dois medalhistas Fields. Clique aqui para ter acesso ao site da revista, contendo todas as informações sobre como submeter artigos para publicação. Clique aqui para ter acesso aos números anteriores da revista.

  • Noticiário SBM #64

    O número #64 do Noticiário está disponível.

  • Asla Medeiros e Sá: conheça a nova integrante da Comissão de Gênero e Diversidade da SBM/SBMAC

    Grupo é composto por oito professoras da área de Matemática no Brasil; professora da FGV EMAp é uma das novas membras Propor, coordenar e divulgar ações direcionadas à promoção da igualdade de gênero e raça, à redução das desigualdades e combate à discriminação, principalmente na área da Matemática. Para alcançar tais objetivos, foi criada em 2019 a Comissão de Gênero e Diversidade da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) em parceria com a Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC). Foto: Arquivo Pessoal De acordo com o regimento interno, a Comissão é composta por por oito mulheres cis ou trans, matemáticas ou atuando na área de Matemática. Os nomes são indicados por busca ativa e homologados pela Diretoria de ambas as Sociedades (SBM e SBMAC). A estrutura busca sempre manter o equilíbrio entre participantes das entidades e ter representantes de todas as macro-regiões do país. Cada representante da Comissão tem um mandato de dois anos, prorrogável por mais dois. Em janeiro, é feita a substituição de metade do grupo, ou seja, quatro das oito membras são renovadas. Em 2024, uma das novas integrantes é a baiana/carioca Asla Medeiros e Sá, professora da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV EMAp). Radicada no Rio de Janeiro, Asla participou do processo de criação da FGV EMAp e é docente na instituição carioca desde 2007. A matemática de 50 anos, mãe de duas meninas já adolescentes, é referência no estudo de Computação Gráfica no Brasil e sua aptidão pelas Ciências Matemáticas e suas aplicações surgiu em meio à mudança de localidades na companhia dos pais durante sua infância e adolescência.  Gosto pela Matemática na adolescência Nascida em Salvador em 1973, Asla nem teve muito tempo para residir na capital baiana. Na primeira infância se mudou para o Rio de Janeiro onde residiu até a sua alfabetização. O Ensino Fundamental veio a ser cursado em São José dos Campos, um dos maiores polos aeroespaciais do país. O pai trabalhava como projetista aeronáutico na Embraer, líder mundial em aviação de médio porte, e daí veio a primeira inspiração para o ‘o que queria fazer quando crescer’. “Quando estava na 7ª série, minha família foi transferida para a Itália por um ano, ocasião em que meu pai trabalhou no projeto do AMX. Aviões e plantas baixas de arquitetura (profissão da minha madrasta) sempre permearam a minha infância. Como muitas crianças da década de 1970, eu também queria ser astronauta”, revela Asla. Ao término do Ensino Fundamental, a família de Asla voltou a residir no Rio. Asla cursou o Ensino Médio no Colégio de Aplicação (CAp) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), concluído em 1991. Na época, ainda eram comuns os cursos de datilografia, porém crescia progressivamente o oferecimento de cursos em programação de computadores, e ambos fizeram parte de sua formação complementar durante o ‘Colegial’, despertando o seu interesse em programação. Neste ínterim, quem incentivou bastante na escolha final e certeira da jovem Asla foram os professores do CAp/UFRJ. De início, auxiliaram a jovem a recalcular sua rota para seu futuro acadêmico. “Eu pensava em fazer Engenharia e um professor do CAp/UFRJ me disse: ‘Você é matemática!’ Assim, acabei assinalando Matemática Aplicada como 2ª opção no vestibular da UNICAMP e, apesar de ter passado em Engenharia na UFRJ, acabei escolhendo ir para a UNICAMP. Hoje, assistindo ao processo de escolha de carreira das minhas filhas, vejo o quanto esse ambiente de Ensino Médio é determinante para essa primeira escolha de carreira”, conta Asla. Formação Acadêmica na Cidade Maravilhosa Por motivos pessoais, ela voltou ao Rio de Janeiro sem ter concluído a graduação na UNICAMP, mas concluiu o Bacharelado em Matemática na UFRJ em 1999. “Ter passado pelas duas instituições foi uma experiência muito rica”, observa hoje a pesquisadora. Asla (ao centro) é uma das novas integrantes da Comissão de Gênero e Diversidade da SBM/SBMAC No mesmo ano da graduação, ingressou no Mestrado em Matemática Aplicada na UFRJ, onde terminaria o processo em 2001. O Doutorado também foi no Rio, porém no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) em Ciências, com ênfase em Computação Gráfica, defendendo sua tese de doutorado em 2006. Entre 2012 e 2013 e 2015 e 2016, Asla viajou para a Grã-Bretanha para mergulhar em seu Pós-Doutorado pelo Cultural Informatics Research Group da Universidade de Brighton, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Convite para a Comissão O convite para fazer parte da Comissão de Gênero e Diversidade da SBM/SBMAC aconteceu no fim de 2023 através do contato da professora Celina de Figueiredo, ex-integrante da comissão. Desde janeiro na ativa, Asla tem consciência de seu papel dentro do objetivo proposto pelas entidades. “Entendo como fundamental a mobilização da comunidade científica pela conscientização das questões relacionadas à diversidade e gênero. Fico honrada com a participação na Comissão e com a possibilidade de influenciar positivamente na carreira de futuras cientistas”, declarou a baiana, que conhece Celina, membro da Academia Brasileira de Ciências, professora titular da COPPE/UFRJ, de longa data. Antes mesmo de assumir o posto na Comissão, a Professora da FGV EMAp participou de um grupo de debates que pavimentaram o caminho a ser percorrido, a princípio, nos próximos 22 meses.  “Em 2023, participei de um grupo de discussões provocadas pelas alunas de graduação da FGV EMAp. Na ocasião, compreendi a potência de dialogar com as novas gerações de cientistas visando conscientizar sobre como as questões de diversidade e gênero nos afetam no ambiente acadêmico. Conhecer o problema é parte fundamental da busca por soluções”, reforça. As 8 integrantes da Comissão de Gênero e Diversidade SBM/SBMAC Além de Asla, assumiram lugar na Comissão de Gênero e Diversidade da SBM e da SBMAC em janeiro as seguintes matemáticas: Ana Cristina Vieira, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ana Maria Luz Fassarella do Amaral, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e a estatística Vanessa Bielefeldt Leotti, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No segundo ano de mandato, completam a Comissão: Sylvia Ferreira, da Universidade Federal – Leia Mais –

  • A física por trás do movimento das dunas será tema da primeira Conferência FAPESP de 2024

    Convidado desta sexta-feira será Hans Jürgen Herrmann, professor do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, e da Universidade Federal do Ceará Agência FAPESP – Encontradas principalmente em desertos e regiões costeiras, as dunas são ecossistemas constituídos por grãos de areia que se desenvolvem basicamente pela ação dos ventos. Entender como elas se formam e se movimentam tem sido o objetivo de pesquisas conduzidas pelo físico Hans Jürgen Herrmann, professor do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, e da Universidade Federal do Ceará (UFC). Ele falará sobre o tema nesta sexta-feira (01/03), entre 10 e 11h30, no primeiro evento da série Conferências FAPESP 2024. As dunas se dividem em categorias distintas, de acordo com sua morfologia. Existem as dunas barcanas, parabólicas, estrela, transversais e longitudinais. Cada categoria revela aspectos acerca da velocidade e direção do vento na área de formação da duna, sobre a quantidade de areia disponível no local e as características da superfície percorrida pelas partículas. O professor Herrmann apresentará uma modelagem capaz de reproduzir quantitativamente o comportamento de dunas, comparando as existentes no Marrocos e no Brasil. Tratará também da colisão e do cruzamento entre dunas, das alternativas de estudos para a fixação das dunas pela vegetação, da transição do tipo barcanas para parabólicas e apresentará estudos sobre a formação das dunas de Marte, explicando a atmosfera do planeta vermelho. A moderação do evento será feita pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Oswaldo Baffa Filho, que destaca à Agência FAPESP a importância ambiental das dunas. “Vivemos em um momento de mudanças climáticas e as dunas têm um papel importante de proteção das habitações que estão nas regiões costeiras. Existem vários exemplos recentes de furacões que atingiram essas regiões e produziram mais danos em segmentos da costa que não tinham essa proteção. Outro exemplo da importância do tema são os desertos. Como seria possível interferir em algumas regiões para conter a desertificação? Essas questões somente podem ser respondidas com pesquisa em várias áreas e a física dos sistemas complexos pode ajudar com análises, modelagem e predições para que as intervenções sejam mais efetivas”, comenta Baffa Filho. “A Vida das Dunas” será a primeira de dez conferências programadas para 2024. Todos os eventos serão realizados no Auditório da FAPESP, às sextas-feiras. A exemplo da série que teve início em 2021, em razão das comemorações dos 60 anos da Fundação, as conferências envolvem temáticas interdisciplinares de interesse amplo para as ciências, artes, tecnologia e inovação. Os temas e os convidados são escolhidos por uma comissão transdisciplinar de pesquisadores designados pelo presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, coordenada por Fernando Ferreira Costa, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Além de Baffa Filho, integram a comissão Esther Império Hamburger (USP), Ciro Antonio Rosolem (Universidade Estadual Paulista), Maria de Fátima Morethy Couto (Unicamp) e Carlos Alfredo Joly (Unicamp). Informações sobre os próximos eventos estão disponíveis em: https://fapesp.br/conferencias. Inscrições para a conferência “A Vida das Dunas” podem ser feitas gratuitamente em: https://fapesp.br/eventos/1conf2024_inscricao. Reprodução: Agencia FAPESP

  • Matemáticas recebem prêmios da FAPERJ de Jovem Cientista 2023

    Entre 70 pesquisadoras homenageadas pela entidade carioca, Luciana Luna Anna Lomonaco e Maria Soledad Aronna são representantes das Ciências Matemáticas. Jaqueline Mesquita, Presidente da SBM, compareceu ao evento Na última segunda-feira (19), a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) realizou a cerimônia de entrega do Prêmio “Jovem Cientista” do Programa de Apoio à Jovem Cientista Mulher 2023. A solenidade ocorreu na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro, e contou com a presença de Jaqueline Mesquita, Presidente da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Maria Soledad e Luna (as duas primeiras da esq p/ dir) venceram Prêmios da FAPERJ em cerimônia com presença de Jaqueline Mesquita No total, 70 pesquisadoras de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) de todo o estado fluminense com menos de 12 anos de doutoramento foram agraciadas pela entidade – entre elas, dois nomes de Ciências Matemáticas: Luciana Luna Anna Lomonaco, do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), e Maria Soledad Aronna, da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV EMAp). Os projetos contemplados se distribuíram por cada um dos três colégios estabelecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As obras de Luna e Maria Soledad se enquadram no colégio de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinares e cada proposta receberá da FAPERJ o investimento de até R$700 mil (incluindo bolsas de Iniciação Científica) por três anos. Os recursos financeiros poderão ser utilizados para o estabelecimento e melhoria de infraestrutura, e para despesas previstas nos projetos de pesquisa apresentados. Em 2023, Maria Soledad e Luna se destacaram por projetos inovadores que alinharam a Matemática com outras disciplinas. Vencedoras Professora Associada na FGV EMAp, Maria Soledad foi uma das vencedoras do Prêmio pelo projeto “Novos métodos de Controle Ótimo visando aplicações em Biologia e Aprendizado por Reforço”, em que aborda tópicos distintos nas áreas de Controle Ótimo e Biologia Matemática. “Pretendemos estudar questões como condições de otimalidade para problemas de controle com incerteza nos parâmetros e para sistemas de controle em redes (grafos). Além do desenvolvimento teórico, visamos estudar problemas relacionados ao controle de doenças e pragas, como a otimização de estratégias de vacinação e o controle biológico de insetos”, explica Maria sobre o projeto que abarca oito alunos, desde graduação até pós-doutorado. A Biologia Matemática visa desenvolver modelos que permitam a análise da evolução de processos biológicos. Essa área inclui a subárea de Modelagem Epidemiológica, que trata, em particular, da análise de problemas relacionados a doenças transmissíveis. “A necessidade de modelos e ferramentas matemáticas no estudo de doenças e diversos fenômenos biológicos tem crescido rapidamente ao longo do tempo, especialmente nas últimas décadas e notavelmente no último ano”, complementa a pesquisadora argentina. Maria Soledad Aronna foi uma das vencedoras do Prêmio concedido pela FAPERJ – Foto: Arquivo Pessoal Nascida em Rosário, na província de Santa Fé, Maria Soledad se estabeleceu no Brasil após concluir seu doutorado na França e passar um período de experiência em instituições de excelência na Itália e na Inglaterra. Em 2014, ela conseguiu seu Pós-Doutorado no IMPA e, quatro anos depois, recebeu a bolsa Capes/Humboldt para pesquisadores experientes. Conquistar o Prêmio da FAPERJ é um incentivo a mais para Maria Soledad seguir no objetivo de formar profissionais para a área de Biologia Matemática. “Foi uma grande honra receber esta distinção. O financiamento vai permitir fortalecer o grupo de Controle Ótimo, que venho montando com muito esforço há vários anos. Quando cheguei no Brasil, havia pouquíssimos matemáticos trabalhando na área e nenhum no estado do Rio de Janeiro, então tive que concorrer aos editais sem equipe. Agora estou trabalhando arduamente para formar pessoas na área e estabelecer Controle Ótimo como uma área de pesquisa no país. Este financiamento e o reconhecimento da FAPERJ são muito importantes para os próximos anos da minha carreira”, opina a pesquisadora de 40 anos. Por sua vez, Luna, Professora e Pesquisadora no IMPA, foi eleita vencedora pelo projeto “O conjunto de Mandelbrot e suas cópias”. Na obra, a matemática de 38 anos estuda o conjunto de Mandelbrot, “que é provavelmente o fractal mais conhecido. Ele caracteriza como muda o comportamento dos polinômios quadráticos complexos”. “Um fato fascinante deste conjunto é a presença de cópias do conjunto nele mesmo, e em outros planos de parâmetros. Eu estou interessada em algumas cópias do Mandelbrot, e estudo quanto elas se parecem”, explica ela, que nasceu na Itália e desembarcou no Brasil somente em 2014 para seu Pós-Doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Luciana Luna Anna Lomonaco foi outra de Ciências Matemáticas a ganhar Prêmio da FAPERJ – Foto: Arquivo Pessoal Após iniciar a Graduação em Pádua, na Itália, Luna se mudou para Barcelona, onde concluiu a faculdade e emendou o Mestrado. O Doutorado foi em outro país do Velho Continente. A nação escolhida foi a Dinamarca, com “um sanduíche em Toulouse, na França”. Antes de se fixar no Brasil, a matemática ainda passou por breves períodos na Academia Chinesa de Ciências, em Pequim, e na Stony Brook University, nos EUA. Ela trabalha no IMPA desde 2020 e também considera a conquista da FAPERJ um marco pessoal. “Foi uma honra muito grande. Em particular fiquei muito feliz pela proposta da FAPERJ. Acho muito importante essas ações afirmativas”, finaliza.

  • SBM oferece curso para capacitação de professores de olho em Olimpíadas de Matemática

    Iniciativa on-line terá carga horária de 16h com o objetivo de auxiliar docentes a implementarem projetos de treinamento de Olimpíadas nas escolas ou universidades Em seu site oficial, a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) oferece com frequência uma diversidade de cursos para os apaixonados pela área. Na grade disponível atual, um deles é o “Como implementar um treinamento de Olimpíadas na minha escola?”, que tem por objetivo capacitar professores em projetos de treinamento de Olimpíadas de Matemática nos colégios onde atuam.  Com carga horária de 16h, o curso é 100% on-line e as aulas terão a duração de 2h aos sábados, das 13h30 às 15h30 (horário de Brasília), pela plataforma Zoom. Os professores possuem ampla experiência com treinamentos de jovens nos setores público e privado, além de terem participado de diversas competições internacionais.  Os quatro profissionais que vão conduzir o curso são professores universitários de referência e membros da Comissão Nacional de Olimpíadas da SBM. São eles:  Ana Paula Chaves, Professora da Universidade Federal de Goiás (UFG); Bruno Holanda, Professor da Universidade Federal de Goiás (UFG); Diego Eloi, Professor da Universidade de Kent, nos EUA; Samuel Barbosa Feitosa, Professor da Universal Federal da Bahia (UFBA). Os participantes terão à disposição um material didático em formato PDF para as atividades, onde serão abordados aspectos de gestão escolar para a implementação de turmas de treinamento em escolas ou universidades. Entre tantos tópicos a serem reforçados no curso, a SBM destaca: Gestão escolar para a implantação de um treinamento; Minicurso de Combinatória; Minicurso de Geometria; Minicurso de Teoria dos Números; Minicurso de Álgebra; Gestão escolar para administrar riscos e mitigação; Vale lembrar que o material fornecido pela SBM pode ser reproduzido integralmente em escolas como treinamento para Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), Canguru e algumas Olimpíadas Regionais. Ao final do curso, os participantes vão ganhar um certificado se assistirem a, no mínimo, 70% das atividades. A primeira aula será realizada no próximo dia 1º de março, com transmissão gratuita pelo canal oficial da SBM no YouTube.  Para a live de abertura, quem comandará a aula será Antonio Caminha Muniz Neto, Professor Titular do Departamento de Matemática da Universidade Federal do Ceará (UFC). Ele é autor de diversos livros publicados pela SBM e possui longa experiência no treinamento de diversos alunos brasileiros para competições nacionais e internacionais. As demais aulas serão realizadas nos dias 9, 16, 23 e 30 de março e 13, 20 e 27 de abril. Para os associados, a SBM oferece um desconto para a inscrição, que sai por R$75,00. Aos demais, o preço é de R$150,00. As inscrições podem ser realizadas no site oficial da SBM, onde também estão diversos outros cursos disponibilizados para a comunidade. 

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